sexta-feira, 8 de agosto de 2008

FILOSOFIA JURÍDICA _ 1






Professor : Leonardo Tibo




Ontem o excelente mestre Leonardo Tibo agraciou-nos com sua aula inaugural de Filosofia Jurídica. O mestre além de exalar simpatia, mostrou-se um exímio filósofo, através de uma maneira sucinta e direta apresentou-nos um panorama geral da matéria. Utilizando de exemplos concretos para explicar desde a metafísica Aristotélica ao existencialismo de Sartre. Um verdadeiro encanto!

Eis abaixo alguns conceitos básicos ebordados:




Sítese Temática do Semestre:




Conceito de Direito




História da Filosofia do Direito




Escolas Jurídicas




Axiologia Jurídica


Diqueologia Jurídica




Semiótica



Conceitos básicos para compreensão dos textos filósoficos:




Epistemologia :
(do grego [episteme] = conhecimento; logos = discurso) é um ramo da filosofia que estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Lembrando que CONHECIMENTO é uma relação entre SUJEITO e OBJETO (vale lembrar as aulinhas do Dr Richard sobre o sujeito cognoscente e objeto cognoscível e blá, blá, blá...).

Ontologia:
(grego ontos, "ser", "ente"; e logos, "saber", "doutrina") é, em sentido estrito, o "estudo do ser" e, desse modo, pode equivaler-se ao objeto, na filosofia moderna o termo ontologia passou a designar o estudo do ser enquanto tal. Estudo ou doutrina que busca explicar o objeto.

Gnoseologia: Estudo ou doutrina que busca explicar o ser, o conhecimento: A palavra gnose (do grego gnosis, "conhecimento”) Embora a doutrina do conhecimento das diferentes escolas do idealismo difiram nas questões marginais e de terminologia, existe um ponto em comum a todas elas: a prioridade dada à mente pensante sobre o que é pensado, apreendido ou descoberto
.

Metafísica:
é aquilo que não é físico, que não é concreto. “Ler A
Metafísica de Aristóteles”.

Deontologia:
Ciência do Dever ser. A deontologia em Kant fundamenta-se em dois conceitos que lhe dão sustentação: a razão prática e a liberdade. Agir por dever é o modo de conferir à ação o valor moral, por sua vez a perfeição moral só pode ser atingida por uma vontade livre

Pra clarear:

A Epistemologia seria um galho da filosofia que estuda os métodos do conhecimento. E este galho se ramifica na Ontologia e Gnoseologia em que a Gnoseologia se preocupa com a validade do conhecimento em função do sujeito cognoscente, ou seja, daquele que conhece o objeto. Este (o objeto), por sua vez, é questionado pela ontologia que é o ramo da filosofia que se preocupa com o ser. Fazem-se necessárias algumas observações para se evitar confusões. A gnoseologia não pode ser confundida com epistemologia, termo empregado para referir-se ao estudo do conhecimento relativo ao campo de pesquisa, em cada ramo das ciências. A metafísica também não pode ser confundida com ontologia, ambas se preocupam com o ser, porém a metafísica põe em questão a própria essência e existência do ser. Em outras palavras, a grosso modo, a ontologia insere-se na teoria geral do conhecimento, ou Ontognoseologia, que preocupa-se com a validade do pensamento e das condições do objeto e sua relação o sujeito cognoscente, enquanto que a metafísica procura a verdadeira essência e condições de existência do ser.


CORRENTES DE PENSAMENTO EPISTEMOLÓGICAS:


CORRENTES DE PENSAMENTO - A

Racionalismo:
O conhecimento se dá pelo fato de que o homem é dotato de razão e consegue apreender os objetos a sua volta. Sempre compreender racionalmente não pode aprender.

Empirismo: O conhecimento se dá através das experiências vivenciadas pelo homem.

Intelectualismo: O conhecimento se dá através da razão e das experiências vivenciadas pelo homem
.

CORRENTES DE PENSAMENTO – B

Dogmatismo:
Pode-se explicar tudo sobre o objeto através de um dogma. Posição teórica filosófica que considera possível a existência e o conhecimento de um conjunto de verdades inquestionáveis e válidas para sempre.

Ceticismo: Nunca saberemos a verdade sobre o objeto. A verdade não existe; se existisse, seria impossível conhecê-la; e ainda que se pudesse conhecê-la, seria impossível comunicá-la. Essa fórmula resume os princípios do ceticismo e orienta a reflexão sobre os fundamentos e limites do conhecimento.

Criticismo:
Termo criado por Kant ( em alemão crítica = análise). Podemos conhecer do objeto somente o fenômeno, ou seja a sua manifestação para o ser que procurar conhecer, só pode se conhecer o estado em que a coisa se apresenta sob uma ótica particular. Porém o nômeno ou seja a coisa em si é impossível de se conhecer.


Utilitarismo:
È a doutrina filosófica que admite a utilidade como valor supremo da ação moral, entendendo-se como útil tudo o que serve à vida e sua conservação, mediante acréscimo de felicidade e bem-estar. A partir da hierarquia dos prazeres mais elevados e espirituais, duradouros e nobres, o utilitarismo visa a atingir, em dada ação e determinada situação, o máximo possível de felicidade, não só para o agente, mas para o conjunto da humanidade.

Pragmatismo: "O que é a verdade e como se diferencia do erro?" Essa é a pergunta fundamental formulada pelo pragmatismo. Para os pragmatistas, a vontade antecipa-se ao pensamento. O conhecimento é concebido como essencialmente modificador da realidade, portanto, a construção da verdade deve corresponder à construção da própria realidade. Conhecimento e ação se convertem em termos equivalentes. O eixo central da teoria pragmatista é a ênfase na utilidade "prática" da filosofia.

Positivismo:
Tem como objeto válido apenas o que é posto pela ciência. Supervaloriza o saber científico.

Existencialismo:
Cada individuo tem uma existência própria, ele não depende de qualquer outro para existir, cada uma aprende de um jeito independe da ação e da opinião de outros. Citado como grande expoente Sartre e Kierkegaard.

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